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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

São Paulo tem site gratuito de empregos

Emprega São PauloA Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) de São Paulo lança o site Emprega São Paulo.

Ele tem como objetivo colocar, gratuitamente, os cidadãos desempregados em contato com empregadores, informa o Portal Imprensa.

O registro no site é gratuito tanto para empregadores quanto para os interessados nas vagas disponíveis, que até agora somam 238.963, oferecidas por 16.355 empresas cadastradas.

Os candidatos, hoje, somam 362.682.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Funcionários são punidos por causa do Windows Vista

vista logon“Empregadores idiotas estão se recusando a pagar funcionários pelos cerca de 20 minutos que seus computadores levam para inicializar ou desligar”, conta Nick Farrell em artigo publicado no site do jornal britânico The Inquirer.

O problema começou quando as empresas decidiram fazer o upgrade do Windows XP para o Vista, que teóricamente tem um tempo de inicialização e de encerramento muito maior.

Por um lado, as empresas dizem que as pessoas não estão trabalhando enquanto seus computadores fazem boot, passando este tempo conversando com colegas de trabalho ou tomando café. Por outro lado, se você precisa estar em um cubículo, você está trabalhando, e não é culpa dos funcionários que os seus computadores demoram tanto pra carregar.

Cálculo simples imaginado o valor hora deste pessoal em R$ 30,00 (imagino que seja bem mais alto que isto):

  • 20min. x 21 dias x R$ 30,00 = R$ 210,00 x 12 meses = R$ 2.520,00
Estou calculando que estes 20 minutos que o The Inquirer fala seja para inicializar e desligar, pois se for para cada uma destas atividades o valor dobra.

Entendo que se a pessoa precisa estar no local de trabalho para iniciar e desligar a máquina a empresa deva pagar por este tempo.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quem disse que Analista é melhor que Programador?

Quando publiquei a primeira lista de cargos e salários, o Rodrigo Urubatan fez uma observação muito pertinente: "...desde quando um desenvolvedor tem que virar gerente para crescer?...".

Bom, vou além desta pergunta e indago se para crescer a pessoa vai deixar de programar para virar Analista de Sistemas?

Em muitas empresas existe um "carreira" para o profissional de TI:

  • Suporte
  • Testador
  • Programador júnior, pleno e sênior
  • Analista de Sistemas ou Negócio
  • Arquiteto ou Gerente de Projetos
Nunca encarei que virar Analista seja a evolução na carreira de um Programador, muito menos achar que Programador está acima de Testador e este do Suporte.

Entendo que cada área seja uma carreira paralela e distinta.

Muitos vão dizer que é uma evolução sim pois o Analista de Sistema ganha mais que o programador. Para este caso eu digo: Depende.

Conheço Programador que ganha R$ 20.000,00 e Analista que ganha R$ 1.300,00.

Uma vez entrevistando um candidato para uma vaga de projetista (neste caso apesar do nome era para atuar como programador) ele me perguntou sobre a possibilidade de ser "promovido" para Analista em um ano.
Perguntei se era isso que ele queria, atuar como Analista de Sistemas.
A resposta foi que não, que ele pretendia ser Analista para poder virar Arquiteto de Software... o_O

Teste, Suporte, Programação, Análise, Gerência de Projetos, Arquitetura, Qualidade, etc. são áreas distintas, com exigências de competências técnicas e comportamentais diferentes entre si. Um ótimo Analista ou programador pode ser um péssimo Gerente de Projetos se não souber trabalhar com o elemento humano da equação, por exemplo.

Para mim quando o candidato falou aquilo foi como escutar: Estou cursando odonto para no futuro trabalhar como médico...

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nova Tabela de Cargos e salários em TI

Encontrei uma nova tabela de salários de TI que complementa aquela da Robert Half Technology.

Abaixo segue a tabela completa:

Salários

Cargo mínimo médio máximo
Gerente de e-commerce 13.334 15.156 20.622
Webmaster 6.139 6.798 8.121
Webdesigner 3.814 4.613 5.457
Analista de sistemas de internet 6.875 8.988 9.123
Analista progr. sistemas sênior 6.822 7.946 9.878
Analista progr. sistemas pleno 5.466 6.067 8.145
Analista progr. sistemas júnior 3.262 3.799 6.585
Analista de suporte técnico 3.875 4.556 5.623
Gerente de sistemas 15.596 18.088 22.529
Chefe de sistemas 7.282 8.583 11.325
Analista de sistemas sênior 6.299 7.897 8.665
Analista de sistemas pleno 4.852 5.683 8.318
Analista de sistemas júnior 4.143 4.423 5.718
Administrador de banco de dados sênior 6.759 8.600 9.770
Administrador de banco de dados pleno 5.139 5.256 5.372
Administrador de banco de dados jr. 3.630 3.865 4.272
Gerente de projetos de sistemas 12.995 13.873 15.596
Coordenador de projetos de sistemas 7.450 10.248 12.477
Analista de projetos de sistemas sr. 6.033 7.004 9.209
Analista de projetos de sistemas pl. 4.795 5.228 5.623
Analista de projetos de sistemas jr. 3.165 3.735 4.241
Chefe programação de sistemas 7.979 8.367 10.550
Analista programador sr. - cliente/serv 4.980 6.092 7.415
Analista programador pl. - cliente/serv 4.607 4.906 5.503
Analista programador jr. - cliente/serv 4.112 4.184 4.428
Analista programador sr. - micro 5.025 5.080 5.098
Analista programador pl. - micro 4.506 4.690 4.877
Analista programador jr. - micro 2.759 3.432 3.824
Operador de computador sr. 2.554 2.815 3.434
Operador de computador pl. 2.054 2.297 2.794
Operador de computador jr. 1.765 1.909 2.190
Gerente de suporte técnico 11.857 11.993 14.423
Chefe de suporte técnico 6.640 8.664 12.055
Analista de suporte técnico sr. 6.650 7.232 9.123
Analista de suporte técnico pl. 5.173 5.538 6.217
Analista de suporte técnico jr. 2.243 3.447 4.991
Engenheiro de sistemas - software 5.541 5.550 5.562
Gerente produção de operações 6.303 8.372 12.193
Analista de produção sr. 4.747 4.817 5.443
Analista de produção pl. 3.973 4.125 4.222
Gerente segurança de sistemas sr. 11.060 12.192 14.333
Analista segurança de sistemas sr. 6.378 6.488 6.599
Analista segurança de sistemas pl. 3.737 4.611 5.416
Analista segurança de sistemas jr. 3.821 4.406 4.991
Consultor TI especializado 6.057 7.725 11.034
Consultor TI funcional 5.708 6.174 8.561
Analista de negócios 5.096 5.675 6.033
Gerente de telecomunicações 16.678 19.552 24.260
Engenheiro de telecomunicações sr. 6.202 7.554 10.046
Engenheiro de telecomunicações pl. 4.746 5.925 8.594
Engenheiro de telecomunicações jr. 4.072 4.278 5.107
Chefe de telecomunicações 6.875 11.253 12.833
Analista de telecomunicações sr. 7.282 7.993 8.702
Analista de telecomunicações pl. 5.571 5.777 5.828
Analista de telecomunicações jr. 3.224 3.409 4.191
Técnico de telecomunicações sr. 3.021 4.515 7.329
Técnico de telecomunicações pl. 3.228 3.767 5.976
Técnico de telecomunicações jr. 2.275 2.691 4.251
Fonte: Ricardo Xavier Recursos Humanos (novembro/2008)


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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tabela de Cargos e salários em TI

A empresa de consultoria Robert Half divulgou recentemente o resultado de sua pesquisa salarial com profissionais de TI em diversos estados do Brasil.

Os valores são uma média de profissionais com experiência entre 3 e 5 anos no cargo que atuam e sim, os valores são para CLT.

Foi considerada empresa pequena e média aquela com faturamento de até 500 milhões de reais ao ano.

Confira abaixo alguns dos salários destacados da pesquisa:

pesquisa salarial em TI



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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Governo federal quer financiar a formação de 10 mil jovens em programação

forsoftOs ministros de Ciências e Tecnologia, Sérgio Rezende, e do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assinaram um acordo para a ampliação do Projeto ForSoft. O objetivo é formar em 2009 cerca de 10 mil jovens em programação de computadores. Os estudantes serão selecionados em comunidades carentes.

O que é o ForSoft?

O projeto ForSoft é desenvolvido em parceria com a iniciativa privada.
O governo entra com o recurso para produção do material didático. e as empresas contratam os professores, os monitores e o local onde serão realizados os cursos, de acordo com as necessidades regionais.

Em 2009, o programa terá algumas modificações. Será ampliado para as micro e pequenas empresas, que poderão atuar em consórcios para realizar os cursos. As empresas se comprometem com a contratação de 30% dos formandos.

A duração do curso será diária, durante seis meses.

Desde 2006, a Secretaria de Ciências e Tecnologia, em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) desenvolve uma experiência piloto.

O governo investiu R$ 4 milhões para a produção de cartilhas e DVDs. Dos cerca de 1300 alunos que iniciaram o curso, 350 jovens concluíram e 50 estão empregados.

Para mais informações acesse o site da Forsoft


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

TI é responsável por 11% das contratações de outubro

De acordo com a pesquisa realizada pela consultoria Ricardo Xavier, as oportunidades em TI só perderam para as áreas Comercial e Administrativa, ambas com 13% do total.

Outro dado relevante levantado pelo estudo mostra que, após dois meses da eclosão da crise financeira mundial, foi a primeira vez no ano em que houve uma descontinuidade no aumento de vagas. O período teve 8,26% menos postos que em setembro deste ano, que por sua vez havia crescido 6,63% em relação a agosto.

As empresas internacionais foram as mais afetadas. O levantamento da Ricardo Xavier mostrou que, das 2 921 vagas abertas em outubro, 2 286 delas (78,26%) vieram de empresas nacionais. A queda só não foi maior pois a influência das contratações estrangeiras é pequena no Brasil. De acordo com Hélio Terra, presidente da consultoria, a maioria das oportunidades está em empresas de pequeno e médio porte, de capital nacional.

Embora tenha havido uma diminuição das contratações no mês de outubro, algumas capitais do país tiveram crescimentos significativos. É o caso de Curitiba (PR) e Salvador (BA), por exemplo. As duas capitais mais que dobraram o número de posições abertas com relação a outubro do ano passado. Curitiba cresceu 143,51% e Salvador, 178%.

Fonte: Info Online


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Celular já pode ser usado como cartão de ponto

Olha que legal, o celular ganhou uma nova função: o registro de ponto.

A empresa Ei Movil desenvolveu um aplicativo baseado em Java que facilita essa tarefa. Ele é voltado a funcionários que não têm local fixo de trabalho, como os vendedores externos.

A função cartão de ponto permite ao profissional tirar uma foto que registra, com data e hora, seu momento de chegada. Em seguida, o aplicativo envia os dados por mensagem de texto ao RH da companhia.

Com a ferramenta, também é possível ter outras funções. O funcionário pode receber tarefas do dia, avisos e informações sobre produtos ou enviar relatórios, formulários e outras informações relativas à sua rotina.

O programa é compatível com Windows, Macintosh e Linux.


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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Quem mandou eu não estudar?

chuva de dinheiroEnquanto fico contando as moedas para pagar o meu almoço, a média salarial dos diretores de TI foi de 364 mil reais por ano ou 30,3 mil reais por mês.

Mesmo com a crise financeira, o salário dos diretores de TI brasileiros cresceu em 2008.
Esse montante significa alta de 8,5% ante 2007 apenas no salário. Ao analisar a remuneração total (salário mais bônus), defende o Hay Group, a alta é de 13,7% no ano.

O Hay Group entrevistou 2.514 executivos de 227 diferentes empresas em seis verticais de negócios diferentes.

A imagem abaixo é para ilustrar o que minha mãe deveria ter feito quando falei que não queria mais estudar Basic e Cobol e sim me dedicar a psicologia...

estuda vagabundo
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Para cortar custos, Dell estimula funcionários a tirar folga

A fabricante de computadores Dell pediu que seus funcionários considerem tirar cinco dias de licença não remunerada, na tentativa de reduzir custos. A empresa, que é a segunda maior fabricante mundial de computadores, está conduzindo um programa para demissão de 8.900 funcionários.

A Dell também está incentivando demissões voluntárias e congelou globalmente as contratações. A companhia planeja reduzir despesas operacionais no quarto trimestre, afirmou Jess Blackburn, porta-voz da companhia. "A intenção é posicionar melhor a Dell para competitividade no longo prazo", disse.

"Estamos pedindo que os funcionários considerem tirar licenças não remuneradas de cinco dias, voluntariamente, como uma forma de reduzir os custos da empresa", afirmou. Os funcionários estão sendo estimulados a tirar esses dias de folga nos próximos três meses.

A Dell, segunda maior fabricante mundial de computadores, depois da HP, vem enfrentando o problema da baixa demanda mundial por computadores pessoais, devido à desaceleração econômica. A empresa anunciou que em agosto já havia realizado 8.500 das 8.900 demissões planejadas.

O mercado de PCs cresceram 15% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o ano passado. As vendas foram alavancadas principalmente pelos mercados de Europa, Oriente Médio, África e América Latina, segundo dados do IDC.

De acordo com a empresa de pesquisa, a crise chegou de fato ao mercado norte-americano. As vendas de PCs nos Estados Unidos cresceram 4,6% no período, em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O índice ficou abaixo das expectativas, já que o mercado costuma se beneficiar da volta às aulas no país nessa época do ano, o que acabou não acontecendo.

Fonte: Folha Online


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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Já fez seu vídeo-currículo?

O pessoal da Folha Online fez uma matéria sobre o vídeo-currículo e como profissional da área de RH adorei a novidade.

Tenho uma dificuldade incrível para guardar rostos, que é inversamente proporcional a minha capacidade para lembrar os dados de um currículo.

Se você me pedir um profissional com conhecimento de determinada tecnologia, sou capaz de lembrar do nome do candidato que entrevistei lá no início do ano ou do currículo que li ano passado.

Porém não fique chateado se uma semana após conversarmos eu cruzar com você na rua e não lhe cumprimentar, é provável que não lembre do seu rosto.

Voltando ao vídeo-currículo, para pessoas como eu isso é ótimo, sempre que for ver o currículo vou lembrar do melhor do candidato e possivelmente passe a cumprimentar as pessoas na rua.

Para ler mais sobre o assunto clique aqui.

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Deu vontade de jogar tudo para o ar?

Falta de reconhecimento; salário baixo; excesso de trabalho; estagnação; competição entre membros da equipe; chefe que não sabe liderar; ausência de novos desafios; ambiente pesado; escassez de benefícios; injustiças; falta de oportunidades. Os motivos são muitos para os profissionais estarem insatisfeitos.

Há quem já acorde desanimado, pensando no duro dia que terá pela frente ou naquela pessoa que não quer encontrar. A esses profissionais, resta saber qual o melhor momento de se demitir, uma vez que a demissão parece já ter sido decidida.

No entanto, antes de jogar tudo para o ar, há muito em que se pensar. Para o coach e autor do livro "Executivo, o super-homem solitário", Emerson Ciociorowski, não se deve largar o emprego assim, sem mais nem menos, ainda mais em tempos de crise econômica, como a que tem assombrado o mundo há mais de um mês.

Primeiro passo

Na avaliação do coach e conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP Treinamentos e Consultoria, Carlos Cruz, o primeiro passo é descobrir a fonte da insatisfação.

Como já foi dito, existem inúmeras possibilidades. Pergunte a si mesmo: não suporto mais as políticas da empresa; meus colegas de trabalho; meu chefe; ou o que faço? É possível que algumas pessoas cheguem à conclusão de que estão insatisfeitas consigo mesmas, de forma que o problema não está fora, mas dentro.

Cruz propõe que o profissional pondere se está fazendo o possível para crescer na empresa; se está trabalhando apenas por dinheiro, sem gostar do que faz; se está buscando feedback e colocando suas opiniões. "Às vezes, a vontade de jogar tudo para o alto é uma desculpa inconsciente para não precisar entrar em ação", diz ele.

Por exemplo, existem pessoas que não vêem a hora de mudar de emprego, mas apenas porque suas metas não são claras, de forma que não sabem o que é esperado delas. "Pense o que ainda é possível fazer na sua empresa. Será que, ao jogar tudo para o alto, não estará fugindo? O fato é que as pessoas, as empresas e o mercado não são como queremos que fossem".

Plano B

"Se o profissional perceber que a empresa de fato não está de acordo com seus valores, deve buscar um plano B. Em outras palavras, ao pedir as contas, tenha outro emprego nas mãos. Para tanto, é necessário estar sempre atento ao mercado", analisa Ciociorowski.

Para ele, ter outro emprego nas mãos significa não ter o pudor de procurá-lo. "Existe um certo pudor por parte dos profissionais. Eles pensam: "não vou falar com o headhunter porque estarei sendo infiel à empresa; não vou à entrevista de emprego porque terei que mentir ao meu atual chefe". Mas é preciso conduzir esse tipo de situação, sem medo de retaliações futuras. É necessário quebrar esse tabu. E é até bom que o chefe saiba que o profissional foi procurado por outra empresa. Os grandes executivos estão sempre conversando com diretores de outras empresas".

Para conseguir esse plano B, é necessário utilizar o networking. Não tenha receio em perguntar aos amigos que atuam na mesma área que a sua se estão sabendo de alguma vaga. "Se o indivíduo não dá resultado, é sumariamente demitido. Então deve haver o outro lado da moeda", diz o escritor.

"O que não recomendo é que o indivíduo se torne um desempregado procurando emprego, à mercê da sorte. Essa situação se agrava quando a pessoa não fez um planejamento financeiro. Já o problema com relação ao networking é que é muito comum os profissionais se dedicarem tanto à empresa que esquecem do mundo lá fora, se esquecem de cuidar de sua imagem no mercado, de cultivar os relacionamentos profissionais e de se vender", acrescenta Ciociorowski.

O que você quer?

Não basta saber o que não quer. Não basta decidir se demitir. É necessário saber o que deseja para si. "É fácil dizer "eu não quero mais trabalhar aqui", mas o que você quer?", indaga Carlos Cruz. Antes de se demitir, mentalize as possibilidades existentes, o tipo de empresa em que deseja trabalhar, em qual ambiente, com quais profissionais.

"A gente tem que tomar muito cuidado com essa vontade de querer jogar tudo para o alto. Afinal, você quer jogar tudo para o alto, porque não quer mais viver determinada situação ou porque quer fazer uma escolha mais alinhada com seus objetivos, valores e sonhos?", finaliza Cruz.

Texto de Karin Sato


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

HP cria programa de coaching específico para mulheres

Depois de constatar que apenas 25% de seus funcionários são mulheres, a HP Brasil criou um programa para entender e alterar esse quadro.

O WIN (Women’s Interactive Network) será coordenado por dez profissionais e vai oferecer treinamentos voltados exclusivamente ao público feminino, que ocupa só 6% dos cargos de liderança da empresa.

"É um trabalho focado na realidade das mulheres da HP, que vai ajudá-las a identificar o que limita seu desenvolvimento profissional hoje e apontar caminhos para ajudar a crescer na empresa", explica Sandra Cruz, gerente geral da BCP Career, empresa contratada pela HP Brasil para o serviço. "As mulheres ainda vivem o dilema entre serem excelentes profissionais e as responsabilidades que isso traz”.

O programa de coaching tem duração de três meses e é dividido em três fases: identificar e mapear o objetivo pessoal, definir um plano de ação para atingir este objetivo e, por último, executar este projeto de carreira.

O primeiro grupo, formado por 23 mulheres, terá reuniões semanais com os coachs. Por meio de pesquisas internas, a BSP Career concluiu que as necessidades femininas não diferem das masculinas. Ambos, por exemplo, priorizam a integridade e o trabalho em equipe.

Fonte: Wnews


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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Inteligência emocional, passaporte para o sucesso

Texto de Carlos Cruz

O mercado está em constante transformação e, por isso, é preciso estar atento as suas novas exigências. Quando pensamos nas características que as grandes empresas buscam em um bom profissional, por exemplo, podemos notar que houve uma grande mudança de referencial nos últimos anos. Se antes o desejado era aquela pessoa com alto grau de conhecimento técnico, que produzia muito em pouco tempo, hoje o mais buscado é o profissional que também administra as suas emoções de maneira inteligente e ainda consegue alcançar bons resultados.

As novas gerações apresentam uma grande similaridade entre no que diz respeito à sua formação técnica. Muitos já possuem graduação, pós-graduação e MBA por volta dos 28 anos, mas ainda continua difícil encontrar quem sabe controlar suas emoções em busca de objetivos pessoais que estejam alinhados aos interesses da empresa. Isso é um ponto fundamental no processo de desenvolvimento e aprimoramento profissional de um indivíduo.

Um indivíduo emocionalmente inteligente consegue mobilizar suas emoções estrategicamente para alcançar suas metas. Para isso, ele consegue reconhecer, aceitar, escolher e gerenciar o que sente durante as mais diversas situações. Conheço muitas pessoas que deixaram de alcançar melhores cargos por terem perdido o equilíbrio em determinado momento. Quem nunca teve vontade de mandar tudo para o ar? Acredito que a maioria de nós. O importante é saber que isso pode nos aliviar na hora, mas será que não trará problemas depois?

O ser humano é racional e emocional, invariavelmente e ao mesmo tempo. Por isso, quando alguém dizer que você precisa ser mais isso ou aquilo tome cuidado. Costumo ilustrar essa situação da seguinte maneira: imagine um goleiro que vai defender um pênalti sem um dos braços. Impossível, não é? O mesmo aconteceria com uma pessoa que eliminasse a razão ou a emoção de seu dia a dia. Precisamos buscar a harmonia e quanto mais a razão trabalhar com a emoção, mais força e potencial a pessoa terá. Em momentos de tensão, de desafios e de crises, as emoções são colocadas a prova e solicitadas para contribuírem com ações racionais que levem a busca de oportunidades e gere desenvolvimento.

A atual crise financeira é um exemplo de situação que exige muito controle emocional. Por conta de um movimento de mercado, até alguns meses atrás a bolsa de valores era tida com um ótimo lugar para aportar investimentos. Por isso, muitas pessoas acabaram comprando papéis por impulso, sem estudar suas ações ou estabelecerem qualquer tipo de planejamento. Com as quedas vertiginosas das bolsas em todo o mundo, os investidores impulsivos estão sofrendo muito mais do que aqueles que sabiam o que estavam fazendo. Isso nos deixa claro que, por mais assertivas que possam parecer no curto prazo, não podemos tomar atitudes pautadas apenas pelo “calor do momento”.

A inteligência emocional pode ser desenvolvida, por meio de trabalhos que envolvem algumas competências do indivíduo, ou seja, características mensuráveis que diferenciam o nível de desempenho de uma pessoa em determinada situação. Durante meus trabalhos, procuro me basear nos programas de Coaching desenvolvidos por Daniel Goleman. Por isso, costumo trabalhar cinco áreas distintas:

  • Eu me conheço - É a área do autoconhecimento, a sinceridade que cada um tem consigo mesmo para avaliar as suas habilidade de maneira verdadeira, abrindo-se para feedbacks, para reconhecer como as suas emoções afetam seu desempenho e a ligação entre o que pensa, sente e sua maneira de agir. Pare alguns minutos antes de enfrentar um desafio que gere alguma tensão emocional e pergunte-se: Qual é a emoção que estou sentindo neste momento? Como eu posso pensar e agir diferente nesta situação?



  • Eu me gerencio – Aqui busco trabalhar o autocontrole, que permite a pessoa pensar antes de agir, conseguindo, assim, administrar seus impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ter a capacidade de adaptar-se as situações para alcançar um objetivo, além de flexibilidade e foco em momentos de pressão são exercícios do auto-gerenciamento. Tenha sempre um objetivo em mente e pense quais seriam os passos para alcançá-lo. Pergunte-se freqüentemente: Qual comportamento construtivo eu posso ter agora para alcançar meu objetivo?


  • Motivação - Os indivíduos têm um propósito, um motivo para agir. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente é muito importante. Saiba que o fracasso é um julgamento em curto prazo e trabalhe constante e incessantemente em busca de resultados positivos. Mobilize pessoas para alcançar a realização. Uma pessoa motivada é sinal de iniciativa e persistência. Reflita: suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? O que você precisa fazer para alcançar seu objetivo?


  • Eu conheço os outros – Aqui peço para as pessoas olharem para suas equipes e para as pessoas ao seu redor. É preciso mostrar sensibilidade a perspectiva alheia, buscar maneiras de conquistar a confiança e aumentar o nível de satisfação dos outros. Enxergar as diferenças como oportunidades de desenvolvimento faz toda a diferença. Nesta área se avalia a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendê-lo e entender verdadeiramente o que se passa com ele. Faça uma lista das qualidades, talentos e dificuldades das pessoas ao seu redor. Identificar as pessoas que tem poder e influência nos relacionamentos com a sua equipe pode ajudar no seu próprio posicionamento. Pense também nas idéias pré-concebidas que você tem do seu chefe, clientes e liderados;


  • Eu gerencio os outros – Aqui exercitamos a liderança situacional, gerenciamos conflitos, colaboramos e trabalhamos em equipe, construímos alianças e desenvolvemos os outros. Nesta área pode-se observar a capacidade de lidar com pessoas difíceis. Desafiar o status quo, ou seja, a maneira como as coisas são é uma forma de avaliar como você gerencia os outros. Aproveite para refletir sobre algo importante que deseja comunicar e se pergunte: O que é mais importante nesta mensagem para mim? E para os outros? Pense, ainda, se existe uma melhor maneira de dizer o que deseja.


Invista em atividades que possam lhe trazer maior equilíbrio emocional, pois isso é valorizado em todas as empresas, ainda que em alguns lugares essa característica receba nomes e descrições diferentes, como “uma equipe com iniciativa”, “um líder que alcance resultados e que gerencie crises e processo de mudança”. Estamos falando de pessoas com a capacidade de melhorar os relacionamentos dentro do ambiente de trabalho, o que, por sua vez, irá gerar melhores resultados.

Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA.

Para mais informações acesse www.carloscruz.com.br.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Falta plano de carreira em TI

A maioria das empresas brasileiras não investe em planos de carreira em TI, de acordo estudo divulgado pelo instituto holandês Exin.

A falta de um programa que estimule o desenvolvimento profissional foi apontada por 58,9% dos entrevistados na pesquisa. "Isso resulta na perda de talentos", afirma a gerente regional do Exin no Brasil, Luciana Abreu. Segundo ela, muitas das companhias do País preferem treinar funcionários de outros setores para cuidar de TI, em vez de promover aqueles que já trabalham na área. Também é muito comum o recrutamento de mão-de-obra especializada em outras companhias quando surge uma vaga.

Apenas 43,3% dos que foram ouvidos disseram que suas empresas mantêm um CIO. "Dentro do universo pesquisado, ainda não se enxerga essa necessidade", diz Luciana. "Escolhe-se para gerenciar a área de TI uma pessoa com visão de negócios."

Dentre os entrevistados, 45% afirmaram ter cursado uma pós-graduação, enquanto 34,4% disseram possuir fluência em inglês. Além disso, a maior parte (65%) acumula entre 11 e 30 anos de experiência. O levantamento ouviu 180 profissionais com cargos de média gerência ou outras funções subordinadas, entre agosto e setembro deste ano. A pesquisa foi realizada pela empresa MBI.

Fonte: Plantão Info


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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Empresas contratam por competências técnicas e demitem pelo comportamento

Fonte: InfoMoney

O currículo é o cartão de visitas para os profissionais. É por meio dele que as empresas medem os conhecimentos técnicos dos candidatos. "Na era da revolução da informação, nada dá mais status que o conhecimento", explica a psicóloga e diretora da Leme Consultoria, Marcia Vespa.

O problema é que quem contrata tende a dar importância excessiva às competências técnicas, deixando de lado as comportamentais.

"Muitas empresas reclamam de não encontrar profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes muito específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra. Então, o inevitável acontece: contrata-se pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por conta de comportamentos incompatíveis com o negócio, a missão, a visão e seus valores".

Marcia reitera que valores não são apenas palavras. "Os valores devem orientar o comportamento da equipe. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais".

Peso do comportamento

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho mudou. A consultora de Recrutamento e Seleção da Manager, Carolina Guedes, explica que o mundo dos negócios atual requer soluções mais ágeis, e com o menor custo possível, a fim de atender a uma demanda nacional e internacional.

A partir destas mudanças, surgiram inusitadas demandas por parte das empresas, que vão desde o conhecimento de novas tecnologias à facilidade de trabalho em equipe. Mas, além das competências técnicas, muitas empresas já estão procurando também profissionais com personalidade. Personalidade esta que, como já foi explicado, pode determinar a permanência de alguém na organização, uma vez obtida a oportunidade de fazer parte de seu quadro de funcionários.

"A capacidade de adaptação a diferentes equipes e culturas, a qual está relacionada também à disponibilidade para deslocar-se, é uma recente exigência das organizações. Ser adaptável também significa saber trabalhar em equipe", afirma Carolina.

"Além disso, resiliência ou flexibilidade é uma das competências mais requisitadas, pois denota autoconfiança, o que ajuda a superar desafios e lidar com as pressões do dia-a-dia, explorando o melhor de cada situação".

Iniciativa

A especialista acrescenta que, com a extrema complexidade da economia atual, os líderes querem ficar longe dos profissionais acomodados. "A iniciativa é a competência que representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios".

Ela confirma que houve uma significativa mudança no perfil dos profissionais procurados. "Nos últimos 20 anos, os empregadores passaram a buscar competências que vão além da formação, capacidade técnica e tempo de permanência nas empresas anteriores. São valorizadas as características como: excelente postura e comunicação, facilidade de relacionamento interpessoal, criatividade para promover melhorias e potencial para evolução".

Como evitar a demissão

Uma das formas de evitar a demissão causada pelas competências comportamentais (ou pela falta delas), é sendo você mesmo durante o processo seletivo. Isso é muito difícil, uma vez que as já conhecidas fórmulas de entrevista, dinâmica em grupo e perguntas para lá de esperadas, geraram candidatos "pasteurizados". O termo foi usado pela consultora do IDORT/SP, Elisabete Alves, durante entrevista cedida à InfoMoney.

Ela disse que, às vezes, as pessoas têm algumas dificuldades, e não sabem ao certo como se portar durante uma entrevista de emprego, as roupas que devem usar, ou qual é a entonação de voz mais adequada, por exemplo. Nesses casos, os cursos que ensinam como se dar bem em uma entrevista de emprego são válidos, e podem ajudar bastante.

"Mas o candidato não pode ser pasteurizado e responder exatamente o que o contratante quer ouvir", alerta. "Nas perguntas típicas, como quais são suas três principais qualidades e três principais defeitos, por exemplo, conte de forma sincera quais são seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria".

Fuja das respostas prontas

O importante é ser espontâneo nas respostas. Em outras palavras, conte como deseja melhorar determinadas atitudes suas e não minta. A pena para quem tem as respostas prontas e não é autêntico é pesada. "Quando a pessoa não é espontânea, a situação pode piorar. Ela poderá, futuramente, ser demitida". A lógica é simples: será vendido algo que não é verdadeiro, mas pelo qual o profissional será cobrado. A conclusão que se chega é que ser você mesmo é a melhor escolha!


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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Entenda o que é a "Geração Y"

Eles nasceram a partir de 1983. Portanto têm no máximo 25 anos. Não curtiram "os embalos de sábado à noite e o dancyn´days", não viram a fantástica seleção brasileira perder a Copa na Espanha, ainda engatinhavam nas Diretas Já e também no histórico Rock´n Rio Festival (1 edição – 1985). Mesmo assim eles estão fazendo a história atual e a cabeça de quem trabalha no mercado em evolução estratosférica. São a "Geração Y". Nota da redação – Há controvérsias que apontam nascidos já em 1978 como membros da Geração Y. De qualquer forma mal teriam vivenciado as efemérides acima. "E daí?!" diriam eles, batendo de ombros. Como diria Peter Drucker, "Nenhuma escolha será boa, se não soubermos quem somos". Esta é a frase que define a nova geração de profissionais, os chamados "Geração Y". Em sua maioria estes colaboradores das empresas são determinados e sabem exatamente o que querem; são espertos e ousados. Acompanham as últimas novidades do mercado e estão alinhados à moda, tecnologia, comportamento e demais fatores que, unidos, compõem um profissional.

Usam chinelo no escritório ou ouvem iPods em suas mesas. Eles querem trabalhar, mas não querem que o trabalho seja sua vida. Com o mercado de trabalho envelhecendo, esta força de trabalho se mistura aos mais experientes e impõe, mesmo sem fazê-lo de forma forçada, novos hábitos.

Um dos grandes problemas é que esses novos iniciantes no trabalho estão trocando suas profissões mais rápidas do que os estudantes passam de série que estão estudando, criando frustração para os gestores de pessoas (O RH), que lutando para reter e recrutar talentos de alta performance.

Diferentemente das gerações que se foram antes deles a Geração Y, tem sido cuidada, nutrida e programada com inúmeras atividades desde as fraldas. Usam computador desde cedo, desenvolvem linguagem que economiza palavras e aprende a realizar tudo muito rápido, "para ontem". Isso significa que eles são ao mesmo tempo voltados para alta performance, e alta manutenção. Consultores de Recursos Humanos informam que a "Geração Y" responde muito menos aos tipos de comandos e controles tradicionais de gerenciamento ainda populares.

"É a maioria da força de trabalho de hoje", diz Jordan Kaplan, um professor associado à ciência de gerenciamento na Universidade de Lond Island, Brooklin, Nova York em reportagem ao USA Today – matutino americano. Eles cresceram questionando seus pais e agora estão questionando seus empregadores. Eles não sabem se calar, o que é ótimo, mas isto é um agravante para o gerente de 50 anos quando diz, - "Não faça isto não faça aquilo". Seu comportamento está saudavelmente, oxigenando as lideranças e redefinindo até mesmo o sentido do termo "liderar" para algo que pode ser feito individualmente e sem as formalidades de até então.

A filosofia speak your mind ou "Estimule a sua mente" domina as ações que propõe uma independência maior nas relações de trabalho. A Geração Y diz: "Nos estamos desejosos e sem medo de mudar o status quo". "Um ambiente onde a criatividade e independência de pensamento, são procuradas será atraente e positivo às pessoas de minha idade. Nós somos muito independentes e hábeis tecnicamente".

Depois de presenciar a insegurança financeira que baseou as gerações anteriores e que ainda impera atualmente, pela época de desemprego e falências, os novos integrantes da força de trabalho são geralmente hábeis, seguros financeiramente, quando se diz respeito a dinheiro e poupança. Eles se preocupam com benefícios de planos de aposentadoria.

Uma pesquisa da Diversified Investment Advisors realizados nos Estados Unidos aponta que 37% da Geração Y pretende começar a poupar para a aposentadoria antes de chegar aos 25 anos, com 46% destes já trabalhando e para 49% destas pessoas os benefícios da aposentadoria são importantes fatores na escolha do emprego. Entre a Geração Y 70% contribui para seu plano de aposentadoria.

A mesma reportagem do USA Today mostra a jovem Jennifer Hudson, de 23 anos esta poupando para o futuro – "Eu já sabia sobre IRA / Roth (Poupanças para aposentados americanos, isentas de impostos), aos 17 anos. Eu aprendi sobre isto na aula de economia" diz Hudson, uma Executiva de Contas em Atlanta. "Minha geração é muito mais realista. Nos estávamos no colégio, quando percebemos a quebra de empresas e o desemprego" explica.

O equilíbrio na vida no trabalho não é um mar de rosas.

Diferentemente dos boomers (pessoas nascidas logo após a segunda guerra mundial) que, em geral, tentaram priorizar a carreira em relação à família, os trabalhadores mais jovens estão interessados em fazer com que seu trabalho permita acomodar sua família e a vida pessoal. Eles querem um trabalho que seja flexível, opções de trabalhar em casa pelo computador e a possibilidade de serviço de meio período ou de deixar a força de trabalho temporariamente, quando as crianças estão na prioridade.

"Blackberrys à mão..."

A Geração Y não espera permanecer no emprego ou na carreira, por muito tempo. Viram escândalos que implodiram grandes corporações como Enron e Arthur Andersen, nos Estados Unidos, e têm duvidas sobre estes conceitos como "lealdade dos empregados". Não gostam de ficar por muito tempo em qualquer compromisso, esta é a geração de tarefas múltiplas, e eles podem viajar pela Internet, comunicam-se por e-mail, pelos seus Blackberrys (computadores de mão), ao mesmo tempo em que falam nos celulares enquanto conversam on line.

No lugar de trabalho podem aparecer conflitos, ressentimentos por causa de série de fatores, mesmo sobre assuntos aparentemente inócuos, como aparência - quando, por exemplo, uma geração acostumada à vestimenta casual como chinelo de dedo, tatuagens e calça capri, se encontra com uma mais acostumada à roupas formais exigidas no escritório.

Nos Estados Unidos, os empregadores estão examinando novas maneiras de recrutar e reter e estão tentando atrair os trabalhadores mais jovens e flexíveis no trabalho e outras qualidades, geralmente atrativas da Geração Y. No Abbot Laboratories de Chicago, por exemplo, gestores de pessoas estão abordando estudantes de colégio, dizendo a eles sobre os benefícios como escalas de trabalho flexíveis, telecomunicação, reembolsos e uma monitoração on line.

A Aflac, uma seguradora com base em Columbus (EUA) destaca-se pelas bonificações, como dar recompensas como folga, escalas flexíveis de trabalho e reconhecimento constante para seus funcionários. Já a conhecida e tradicional Xerox está indo para o recrutamento de estudantes que de destacam nas escolas de ensino técnicos ou profissionalizantes, os "core colleges", como a empresa se refere a universidades que tem o tipo de talento que a Xerox precisa. A Xerox esta usando o slogan "auto–expressão" como uma forma de descrever o perfil dos candidatos que busca. A esperança é que o slogan seja chamativo para aqueles que pertencem a esta nova geração, que possui o desejo de desenvolver soluções e mudanças.

A chegada da Geração Y ao mercado provocou muito debate, especialmente entre os mais velhos, na medida em que esta nova classe faz alarde de suas crenças e necessidades. Os membros da "Geração Y" cresceram numa época de avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Mais preocupados com isso do que qualquer geração anterior, eles têm a confiança e o otimismo de saber que são desejados. Seus pais, que não querem repetir o abandono da geração anterior, enchem seus filhos de presentes, atenções e atividades que fomentam a auto-estima.

Segundo um estudo de 1999 do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, os pais programam 75% do tempo semanal de seus filhos contra 60% em 1981 (deixando 6 horas por semana de tempo não programado, contra 9,5 horas, há quase 20 anos). Com isso, a "Geração Y" cresceu fazendo tarefas múltiplas e sabe aproveitar cada minuto.

O lado negativo de uma infância privilegiada, programada, emerge no trabalho. A "Geração Y" não quer realizar as tarefas subalternas dos empregos de início de carreira e sente-se à vontade para expressar seu descontentamento. Ela está acostumada a conseguir o que quer. Mimada desde muito nova, a "Geração Y" parece se espantar quando recebe algum projeto para realizar. A iniciativa não foi estimulada por pais que apelaram para a permissividade para atravessar seus dias atarefados. Mais ainda, as expectativas de riqueza e oportunidade resultantes do boom da economia dos anos 90 lançaram a "Geração Y" atrás de salários ambiciosos muito cedo.

Seu comportamento confiante com os mais velhos e sua disposição de reivindicar oculta sua inexperiência e necessidade de orientação. Impacientes com o excesso de direção, eles nem sempre sabem o que fazer com as rédeas quando as tomam.

Os membros mais velhos da "Geração Y" estão entrando no mercado de trabalho justo quando a geração do "baby boom" está a ponto de se aposentar. Os "boomers " superam os empregados da "Geração Y" em até 30%, em número, criando uma escassez de mão-de-obra que os empregadores terão de enfrentar. Os trabalhadores mais velhos terão de lidar não só com a juventude desses trabalhadores, como terão de lidar com as rivalidades entre as gerações X e Y: ambas estarão disputando as posições desocupadas pelos "baby-boomers" . A "Geração X", os empresários ressentidos, nascidos entre 1962 e 1983 orientados para as realizações geradas pelas reestruturações dos anos 90, não gostarão de ser preteridos enquanto a "Geração Y" ganha rápidas promoções.

Os trabalhadores mais jovens trazem oportunidades e armadilhas. Os mais jovens se comunicam diretamente. Eles esperam ser envolvidos nas decisões que os afetem. Buscam acesso direto à liderança. Algumas empresas reagiram a isso encorajando a correspondência por e-mail com altos dirigentes, ou programando "chats" on-line com o CEO. Eles evitam a burocracia e a política e não gostam de jogos de poder. Mais empenhados em fazer seu trabalho de forma a poderem enfocar outros aspectos de suas vidas, os jovens querem clarear metas e adequar recursos para seu trabalho. Para os mais velhos, escolados em política e troca de favores, essa atitude pode parecer ingênua.

Os mais jovens admiram a honestidade, a integridade e o comportamento ético. Eles esperam que seus líderes pratiquem o que pregam e não vêem distinção entre níveis dentro da organização quando se trata do que é justo. As companhias que dividem a carga de cortes salariais e demissões por todos os níveis são vistas como mais justas do que as que visam os níveis inferiores.

Mais do que novo comportamento ou tendência para as próximas gerações, a preocupação do momento é: como as empresas devem lidar com esta geração?

Será que as empresas estão prontas para eles, ou este novo modelo profissional poderá causar impacto?

O impacto certamente existirá, uma vez que veremos sair "de cena" o colaborador que simplesmente ia trabalhar, fazia o que lhe era determinado - sempre com receio de sugerir mudanças - e ficava em média 10 anos na empresa, acomodado, muitas vezes infeliz, mas na companhia por questões de "segurança" - pelo registro, estabilidade no trabalho ou questões financeiras.

Agora, o cenário é dos jovens empresários, ambiciosos, extremamente inteligentes e com a informação "na ponta da língua", em tempo real, graças à tecnologia com acesso irrestrito.

Está na hora de as companhias passarem a enxergar seu colaborador como pessoa. Eles têm vontades, opiniões e querem algo a mais do que salários e benefícios. É preciso saber ouvi-los para não perdê-los. O ambiente em que trabalham possui alta influência em suas escolhas. Se estão felizes e satisfeitos, certamente ficam. Mas se não gostam ou não concordam com determinada situação, nada os prende. Então, é a hora de agir para não perder talentos. Estes profissionais, multifuncionais, têm habilidade em se adaptar a novas funções, atividades e desafios. Aliás, eles adoram novos desafios. Talvez esta seja sua principal característica, já que rotina é algo fora de seu dicionário.

Fonte: Recebi por e-mail como fonte desconhecida, se alguém souber à quem pertence o texto por favor me avise.


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Resumo da Nova Lei de Estágio

No último dia 25 de setembro de 2008, foi promulgada a nova lei de estágios, número 11.788/2008, passando a vigorar imediatamente, não dando prazo de adaptação para empresas, instituições de ensino, estudantes e agentes de integração, fazendo com que os mesmos devam adaptar-se às novas regras imediatamente.

Seguem abaixo os principais pontos de mudança relativos à contratação de estagiários:

• A nova lei prevê que além das pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública, também os profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus conselhos profissionais, podem oferecer estágio;

• Agora além dos estudantes de Ensino Superior, do Ensino Médio, do Ensino Profissionalizante e da Educação Especial, também os alunos do ensino fundamental do EJA (PROEJA) podem estagiar, conforme carga-horária abaixo:

  • EJA Fundamental e Educação Especial: 4 horas diárias e 20 horas semanais;
  • Ensino Médio, EJA, Técnico e Superior: 6 horas diárias e 30 horas semanais;
  • Cursos que alternam teoria e prática - estágio obrigatório (desde que incluído no Projeto Pedagógico do Curso): 8 horas diárias e 40 horas semanais;
Para estágios de Ensino Médio , deve ser observado o número de estagiários em relação ao quadro de pessoal da Concedente de Estágio, como segue:
  • De 1 a 5 empregados: 1 estagiário;
  • De 6 a 10 empregados: até 2 estagiários;
  • De 11 a 25 empregados: até 5 estagiários;
  • Acima de 25 empregados: até 20% estagiários;
Observação : Esta regra não se aplica a estudantes de Curso Técnico e de Curso Superior e é calculada por filial ou agência onde for concedido o estágio.

• O prazo máximo de duração dos estágios deverá ser de 02 anos, podendo ser prorrogado por um prazo maior, quando se tratar de estagiário portador de deficiência;

• A concedente de Estágio deve:
  • Oferecer instalações que tenham condições de proporcionar ao educando, atividades de aprendizado profissional, educacional e cultural;
  • Designar funcionário de seu quadro de pessoal com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 estagiários simultaneamente;
  • Entregar por ocasião do desligamento do estagiário, relatório de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
  • Enviar à Instituição de Ensino, a cada seis meses, relatório de atividades, com assinatura do estagiário;
  • Conceder obrigatoriamente ao estudante, na condição de estágio não-obrigatório, bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação, bem como auxílio transporte;
Observação : A eventual concessão de outros benefícios relacionados à alimentação ou saúde, não caracterizarão vínculo empregatício.
  • Assegurar ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 ano, período de recesso remunerado de 30 dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. Nos casos em que o estágio tiver duração inferior a 1 ano, o recesso será concedido de maneira proporcional ao estagiário;
  • Responsabilizar-se por aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho;
Os contratos de estágio anteriores à nova lei permanecem válidos e inalterados no seu teor, durante sua vigência, entretanto, aconselhamos as empresas a estenderem os benefícios de auxílio transporte e recesso remunerado a todos os seus estagiários, a contar a partir do dia 25/09/2008.

A íntegra da nova lei.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Quando o chefe passa dos limites

Que não há empresa perfeita, todo mundo já sabe. Mas quando um profissional entra numa organização, o mínimo que ele espera é ser tratado com respeito, profissionalismo e ética.

De fato, em muitas delas esses valores são levados rigidamente a sério. Em outras, nem tanto. E neste segundo caso, quem está no poder usa a autoridade de forma negativa, muitas vezes passando dos limites.

Esse tipo de assédio, diferente do que muita gente pensa, não é exclusividade de pequenas e médias empresas.

Luciana, que prefere não ser identificada com seu nome verdadeiro, é uma prova de que grandes corporações também são palcos para falta de maturidade e profissionalismo. Ela trabalhou mais de dois anos numa instituição financeira internacional e passou poucas e boas com a chefia. “Em momentos de estresse, além dos gritos, ouvíamos também xingamentos como: ‘Como você é burro!‘, ‘Você não pensa?’ ou ‘Sai daqui agora, não quero ouvir mais nada!‘”, conta a publicitária, que diz que não existia momento e nem local especifico para esse tipo de atitude por parte dos chefes. “Isso acontecia na frente de quem fosse - de outros colegas ou mesmo de fornecedores”, lembra.

O tratamento, um tanto quanto desconfortável, fazia parte da rotina e não era uma antipatia com Luciana apenas - todos os outros funcionários sofriam com as mesmas ofensas e tinham queixas idênticas. “Quatro pessoas da minha equipe saíram por não estarem agüentando mais o ritmo de gritos, confusões e falta de oportunidade de crescimento“, afirma.

Ela conta que, além do tratamento explosivo e desrespeitoso dos chefes, existiam poucas possibilidades de crescimento, pois, segundo ela, inseguros, os gestores não deixavam que o trabalho dos funcionários fosse visto pelos superiores. “Eles não sabiam lidar com novas idéias, com uma forma diferente de desenvolver os projetos. A cada nova sugestão, ouvíamos: ‘ai, que droga! Já te disse pra fazer igual ao ano passado’…”, diz.

Com o tempo, Luciana foi se adaptando à situação e aprendeu a viver com a personalidade dos chefes.“Deixei de dar importância à falta de tato, aos berros. Passei a conversar apenas o necessário com eles e trabalhar esperando um reconhecimento externo - do mercado, de fornecedores, de gerentes e diretores de outras áreas. Tudo menos deles, pois sabia que não teria mesmo”, conta.

Hoje, fora desse ambiente hostil e já num novo emprego, ela vive naturalmente mais calma, tem uma rotina de trabalho completamente diferente e não tem dúvidas de que o bom relacionamento com os superiores muda a dinâmica e o desenvolvimento do trabalho. “Já tinha trabalhado em outras empresas onde o clima e o relacionamento eram bons, e agora voltei a viver isso. Acho que uma boa relação subordinado-chefe fica mais transparente e ajuda o dia-a-dia a ser mais fácil. As idéias fluem melhor e com o feedback de um bom gestor o profissional pode contribuir para o desenvolvimento da empresa e para o seu próprio desenvolvimento”, opina.

Como reagir a uma situação como essa?

Luciana, mesmo não concordando com a situação, tentou manter a calma e em poucos momentos bateu de frente com a chefia. Esperou o momento certo e, com outro emprego em vista, deixou a empresa. Mas nem todo mundo consegue agir com tamanha frieza e cálculo - muitos acabam agindo precipitadamente e nem sempre são bem-sucedidos nessas atitudes.
Para Jerônimo Mendes, consultor e escritor do livro “Oh, Mundo Cãoporativo! – Lições e Reflexões” (Editora Qualitymark), o primeiro a fazer é ter calma, não agir por impulso. “Num primeiro momento, o melhor mesmo é ser calmo. Não revide, absorva o impacto, espere os ânimos esfriarem para, aí sim, tomar uma atitude”, aconselha.

Mas calar-se não vai resolver e nem cessar a situação indesejada no relacionamento com o chefe. Mendes afirma que se a transparência existe de cima para baixo, ela também precisa existir de baixo para cima. “A única maneira de acabarmos com esse círculo, onde só quem está em cima fala e quem está embaixo obedece, é enfrentando a situação de igual para igual. É com base na transparência, no diálogo, colocando em cima da mesa que a situação está desagradável. É preciso existir esse feedback invertido também”, observa.

O consultor empresarial Sebastião de Oliveira Campos compartilha da opinião de Mendes. Para ele, o profissional tem uma participação muito grande no que acontece entre ele e o chefe. “No processo de seleção, você já começa a perceber o chefe. Se ele tem uma postura extremamente agressiva durante o processo já é o momento de se posicionar. Não é dizer: ‘Olha, não grita comigo!’. É falar: ‘Eu sempre trabalhei em empresas em que tinha abertura para diálogo, com um clima de muito respeito entre as pessoas e eu prezo esse clima no ambiente de trabalho’. Dessa forma, o profissional já começa a mostrar para o futuro chefe que não vai aceitar determinados tipos de atitudes”, afirma Campos, que acredita que esse seja o melhor caminho para iniciar uma relação saudável entre chefe e colaborador.

Para ele, impor limites é realmente o grande segredo para o sucesso da relação chefe-subordinado. “Há anos trabalhando com consultoria, já vi, por várias vezes, o chefe tratando dois subordinados de formas completamente diferentes. Um sabia impor limites na relação e o outro simplesmente aceitava aquela situação insustentável”, diz Campos.

Sair é a solução?

Quando o relacionamento se torna insustentável e a empresa não apresenta nenhum posicionamento com relação a isso, mesmo tendo conhecimento de tais atitudes da chefia, não há muito o que fazer. “Você não pode se tornar um escravo do trabalho. Se os valores da empresa não são compatíveis com os seus, é sinal de que é hora de sair, é hora de buscar um novo emprego”, diz Campos.

Mendes afirma que desafios vão existir em qualquer empresa, mas é preciso encontrar uma em que você se sinta bem, realizado. “Não somos obrigados a nos sujeitar a todo custo, em qualquer situação. Hoje temos oportunidades diferentes. Claro que vamos encontrar pressão em qualquer empresa, mas há duas maneiras de isso acontecer: o lado positivo e o lado negativo. Pressão que leva ao crescimento é uma coisa, agora pressão que humilha é outra - essa é negativa para qualquer profissional e não deve ser alimentada”, afirma Mendes.

Dicas dos consultores

A relação é, sim, delicada. Então, as atitudes também devem ser pensadas e calculadas. Se você passa por uma situação de desconforto com o seu chefe, siga as dicas dos consultores e consiga sair bem dessa situação.

* Mantenha a calma e evite ao máximo agir movido pelas emoções do momento;
* Seja verdadeiro, não tenha medo de dizer a verdade e impor limites;
* Se for preciso, mude. Não se torne refém de um trabalho infeliz. Isso pode trazer problemas no futuro;
* Não aja por impulso, pois você pode se arrepender;
* Chefes são transitórios. Então, se achar que a empresa vale a pena, espere um pouco mais, tenha calma.

Fonte: Catho - Carreira e Sucesso


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