terça-feira, 14 de outubro de 2008

Programas de chat se passam por pessoas

Computadores discutiram, contaram piadas e responderam a perguntas desafiadoras durante um teste de inteligência artificial aplicado pela Universidade de Reading, na Grã-Bretanha.

Digitando em terminais com telas separadas, doze voluntários conversavam simultaneamente com um programa de bate-papo e com um ser-humano. Depois de cinco minutos, perguntaram a eles qual era a pessoa e qual era o computador. Alguns não conseguiram identificar ao certo com quem – ou com o que – estavam falando.

“Houve um momento enquanto eu conversava com os dois que percebi elementos de humor
em ambos os diálogos; foi o que me deixou mais perplexo”, disse Ian Andrews, um dos juízes do teste.

Transcrições das conversas mostraram voluntários tentando cruelmente enganar o computador com questões a respeito do clima, da crise financeira mundial e da cor dos seus olhos.

“São azuis!", respondeu Eugene Goostman, um chat desenvolvido pelo programador Vladimir Vesselov. Goostman foi um dos cinco programas que se passaram por seres de carne e osso. Um sexto programa, chamado Alice, não participou do teste porque não foi configurado a tempo.

O chat Elbot, criado por Fred Robert, levou o mais importante prêmio do dia: a medalha de bronze da Competição de Inteligência Artificial de Loebner, após ludibriar três dos 12 juízes que conversaram com ele.

Fonte: Plantão Info


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