Terceirização causa mais demissões entre profissionais de TI
Cerca de 8% dos profissionais de TI tiveram seus empregos perdidos ou foram transferidos para outras funções por conta dos serviços de terceirização. O percentual é duas vezes maior em comparação com a média de outras profissões.
Os números foram revelados por uma pesquisa feita pelas universidades de Nova York e da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com cerca de 10 mil pessoas. O estudo confirma que profissionais técnicos, como programadores e desenvolvedores, com pouco contato efetivo com os clientes das empresas, enfrentam maiores riscos de perderem seus empregos por conta do outsourcing.
A conclusão pode não surpreender muitos profissionais, mas o que fez este estudo único é sua abrangência: 6,7 mil trabalhadores e mais de 3 mil profissionais de recursos humanos participaram da pesquisa.
Sempre existiu uma penúria em termos de dados sobre os impactos da terceirização offshore para os trabalhadores de TI. Os autores do estudo, Prasanna Tambe, da universidade de Nova York, e Lorin Hitt, da Pensilvânia, afirmam que seu trabalho é o primeiro a analisar o impacto do outsourcing por ocupação.
O site de empregos Carrerbuilder.com funcou a pesquisa, que era voltada para um espectro amplo de ocupações, incluindo tecnologia, e publicou alguns resultados iniciais em abril deste ano. Mas o estudo de 44 páginas, publicado esta semana, analisa os dados de maneira mais completa.
Também explica que o estudo não tem intenção de prever o impacto da terceirização, mas espera responder algumas questões relacionadas ao offshore e tirar o setor da penúria de dados que sempre enfrentou.
De qualquer forma, o impacto do offshore nos empregos de TI pode ser um sinal de como essa tendência pode se desdobrar em outras profissões. “A TI está definitivamente na frente, mas acredito que a diferença para as demais ocupações vai diminuir no futuro”, diz Tambe.
O percentual de terceirização offshore entre todas as profissões nos Estados Unidos é de 15%. Mas, em se tratando de tecnologia, o número sobre para 40%, de acordo com a pesquisa.
Mais de 30% das empresas pesquisadas responderam que estão terceirizando as áreas de desenvolvimento de software e programação. Mas apenas 15,5% terceirizam o setor de análise de sistemas, que, tipicamente, interage mais com os outros departamentos.
Entre os profissionais de TI que foram afetados pelo offshore, 70% perderam seus empregos, sendo que quanto maior for o tempo de serviço, maior é a chance de ser demitido.
Os autores do estudo não arriscam dizer se o número de demissões vai aumentar, por outro lado, afirmam que, com o crescimento do offshore, funções que não requerem habilidades interpessoais devem ser substituídas mais rapidamente.
Quem está preocupado em ser substituído, deve considerar desenvolver habilidades interpessoais ou procurar carreiras que requerem maior contato com outras áreas de negócio, como as que envolvem processos abrangentes ou funções de suporte local.
Fonte: Computerworld
Os números foram revelados por uma pesquisa feita pelas universidades de Nova York e da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com cerca de 10 mil pessoas. O estudo confirma que profissionais técnicos, como programadores e desenvolvedores, com pouco contato efetivo com os clientes das empresas, enfrentam maiores riscos de perderem seus empregos por conta do outsourcing.
A conclusão pode não surpreender muitos profissionais, mas o que fez este estudo único é sua abrangência: 6,7 mil trabalhadores e mais de 3 mil profissionais de recursos humanos participaram da pesquisa.
Sempre existiu uma penúria em termos de dados sobre os impactos da terceirização offshore para os trabalhadores de TI. Os autores do estudo, Prasanna Tambe, da universidade de Nova York, e Lorin Hitt, da Pensilvânia, afirmam que seu trabalho é o primeiro a analisar o impacto do outsourcing por ocupação.
O site de empregos Carrerbuilder.com funcou a pesquisa, que era voltada para um espectro amplo de ocupações, incluindo tecnologia, e publicou alguns resultados iniciais em abril deste ano. Mas o estudo de 44 páginas, publicado esta semana, analisa os dados de maneira mais completa.
Também explica que o estudo não tem intenção de prever o impacto da terceirização, mas espera responder algumas questões relacionadas ao offshore e tirar o setor da penúria de dados que sempre enfrentou.
De qualquer forma, o impacto do offshore nos empregos de TI pode ser um sinal de como essa tendência pode se desdobrar em outras profissões. “A TI está definitivamente na frente, mas acredito que a diferença para as demais ocupações vai diminuir no futuro”, diz Tambe.
O percentual de terceirização offshore entre todas as profissões nos Estados Unidos é de 15%. Mas, em se tratando de tecnologia, o número sobre para 40%, de acordo com a pesquisa.
Mais de 30% das empresas pesquisadas responderam que estão terceirizando as áreas de desenvolvimento de software e programação. Mas apenas 15,5% terceirizam o setor de análise de sistemas, que, tipicamente, interage mais com os outros departamentos.
Entre os profissionais de TI que foram afetados pelo offshore, 70% perderam seus empregos, sendo que quanto maior for o tempo de serviço, maior é a chance de ser demitido.
Os autores do estudo não arriscam dizer se o número de demissões vai aumentar, por outro lado, afirmam que, com o crescimento do offshore, funções que não requerem habilidades interpessoais devem ser substituídas mais rapidamente.
Quem está preocupado em ser substituído, deve considerar desenvolver habilidades interpessoais ou procurar carreiras que requerem maior contato com outras áreas de negócio, como as que envolvem processos abrangentes ou funções de suporte local.
Fonte: Computerworld
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