quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Assinatura de contrato de trabalho exige negociação criteriosa


Você recebeu a oferta para o emprego dos seus sonhos, o salário parece bom e você já entendeu as expectativas de seu potencial empregador. Você simplesmente deve fazer as entrevistas e assinar o contrato de trabalho ou há mais negociação a fazer?

De acordo com uma nova pesquisa da CIO.COM, você absolutamente deve negociar um melhor acordo. Não seja tímido! A maioria dos profissionais de TI pesquisados pela CIO norte-americana faz uma contra-oferta para vagas de emprego. O estudo mostra ainda que aqueles que buscam emprego fazem bem em pedir por mais; a maioria deles diz que os empregadores oferecem pelo menos uma parte da contra-proposta; se não acatam tudo o que foi pedido.

Quase todos – 94% dos respondentes – geralmente negociam quando consideram um emprego melhor; apenas 6% diz aceitar o primeiro pacote de compensações oferecido. Quando as pessoas não negociam, é porque estavam satisfeitas com a oferta inicial, ou porque sentem que não teriam escolha. “Eu precisava muito de um emprego naquela época, então não negociei qualquer benefício”, escreveu um dos respondentes.

Mas existem pelo menos duas formas de pedir mais: você pode ser bem específico, identificando exatamente o que precisa antes de assinar o acordo de trabalho, ou pode pedir de forma vaga. Cinqüenta e nove por cento dos respondentes disseram que em uma situação típica, eles apresentariam uma proposta bem definida e específica, enquanto 35% negociam sem requerimentos claros.

Na negociação de salários, especificamente. Nove de dez respondentes (92%), que apresentaram requerimentos específicos sobre isso, disseram que os empregadores em prospecção aceitaram as solicitações – pelo menos em parte, o que foi bom o suficiente para os respondentes, que aceitaram as ofertas.

Quanto mais alto estiver na hierarquia, mais bem-sucedida será a negociação salarial. O fundamental é saber o que você quer. Respondentes em posições sêniores de gerenciamento de TI tendem a ser específicos em estabelecer requerimentos para vagas de empregos para que obtenham respostas afirmativas. Sessenta e oito por cento dos executivos de TI tipicamente definem seus requerimentos específicos, comparado com 53% dos gerentes de TI e 48% dos funcionários de TI. Quase todos os executivos de TI (93%) reportam que suas ofertas foram aceitas pelo menos em parte; comparado com 89% de gerentes de TI e 78% dos profissionais da área. Executivos de TI também têm mais chances de terem suas propostas aceitas que os executivos nos demais níveis.

O que é geralmente negociável? Como já era de se esperar, salário está no topo da lista com 83% e é o item mais comum sobre o qual os respondentes negociaram no último emprego. Bônus (56%) e férias extra ou folga (48%) também são freqüentemente citados. Homens são significativamente melhores que as mulheres em negociar o recebimento em forma de ações (26% versus 13%), enquanto as mulheres tendem a negociar horários de trabalho mais flexíveis (36% versus 23%).

A pesquisa questionou também sobre a última procura de emprego. Quase 9 de 10 (87%) conseguiram negociar satisfatoriamente durante as negociações para o último emprego antes da assinatura do contrato.

Apesar de todas essas estatísticas, você ainda pode ter que enfrentar o nervosismo em dizer “isso é o que eu preciso”. Você não está sozinho. Um em cinco respondentes disseram haver falta de confiança na habilidade de negociar com sucesso um pacote melhor. Apesar da maioria dos respondentes (92%) acreditar que a negociação é necessária para obter um oferta justa, 24% acreditam que os candidatos que negociam um acordo são mal vistos pelos empregadores.

A pesquisa se baseia em 315 respostas de um amplo espectro da indústria e com empresas de tamanhos variados. Quase três quartos dos respondentes eram homens e 23% mulheres.

Os itens negociados na última oferta de emprego

O que você pode perguntar durante uma negociação de emprego?
Benefícios – Percentagem
Salário – 83%
Bônus – 56%
Férias/Folgas – 48%
Gastos com recolocação – 28%
Jornada flexível – 27%
Educação e treinamento – 24%
Opções em ação – 24%
Cuidados com saúde – 20%

Fonte: Computerworld




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